segunda-feira, 2 de julho de 2007

Praça Barão de Guaicuí- Capitulo II
















Corte dos Ipês no dia 22/06/07



“Abraço na Praça”

REPÚDIO AO CORTE DOS COQUEIROS E IPÊS
DA PRAÇA BARÃO DE GUAICUÍ
ESCLARECIMENTOS Á POPULAÇÃO

Para uma “Reforma da Praça Barão de Guaicuí”, o corte das árvores, decisão arbitrária, foi tomada
e autorizada pelo CODEMA – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente,
sem nenhuma consulta prévia à população, em flagrante contradição com as
leis do Código Florestal Brasileiro.

Baseado em apenas um Laudo Técnico, (outra opinião poderia ter sido tomada), datado de 06 de junho, o CODEMA autorizou em 10 de maio o corte das árvores. O perito propõe o corte dos Ipês e substituição por outros Ipês (???!!!), alegando que as raízes ficaram expostas por causa das obras. Em nenhum momento levanta-se a possibilidade de uma recuperação destas raízes, de curativos reparadores das cascas machucadas, procedimentos simples e de fácil aplicação.

O responsável pelo corte, o CODEMA, não respeitou o parecer técnico que previa que “uma árvore de ipê encontra-se florida, e de acordo com a lei 4.771/65 que estabelece o Código Florestal Brasileiro, neste período, a árvore fica imune de corte”.
Desrespeitando o parecer, o ipê foi cortado no dia 22 de junho.

Porque não se corta uma árvore em flor? Por sua beleza? Não, porque depois das flores vêm os frutos e as sementes que possibilitam sua multiplicação.

Foi encaminhado um pedido de investigação desse crime ambiental ao
Ministério Público de Minas Gerais que aceitou a denúncia e notificou a
Prefeitura Municipal de Diamantina e o IEF para se pronunciarem.

Um crime ambiental foi praticado
Que se punaM os culpados!

Movimento Pelos Direitos das Árvores

Diamantina, 27 de junho de 2007.

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