quarta-feira, 7 de abril de 2010

Era uma vez...

“Dentro deste contexto, o que se espera é que a gestão cultural local venha desempenhar um papel relevante, não se restringindo...

No sentido de alterar este panorama, principalmente o cenário sócio-político-cultural do Município, buscamos contribuir...

A tentativa de redirecionamento da economia da cidade para o Setor Turístico parece não perceber que a cultura não é gasto e sim investimento para o desenvolvimento local e humano...

Na contramão de várias políticas públicas, tem sido feita a opção pela “privatização” de espaços e práticas culturais coletivas, consolidando ainda mais a desigualdade de acesso aos bens culturais...

A complexidade da Cultura envolve práticas que, de uma só vez são: sociais, econômicas, políticas, ecológicas e semióticas...

Inventar uma forma de universalidade que não nega a multiplicidade das culturas...

A construção coletiva de um Plano Municipal de Cultura requer a utilização de metodologias participativas, de diagnóstico e planejamento...

O roteiro para a elaboração do PMC deverá ser pactuado...

Para que o Conselho Municipal de Cultura seja um instrumento eficiente de gestão e controle social...

A Secretaria de Cultura deverá assumir competências, prioritariamente, político-estratégicas...

A idéia de redes e consórcios municipais de cultura poderá ser exercitada...
O princípio da intersetorialidade deverá configurar uma nova forma de administrar a cultura...

Condizente com as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, assim como, o almejado resultado final de consolidação de políticas públicas...

Aproveitando a interface...”


...um pinto freguês. Quer que eu conte outra vez?

Bernardo Magalhães
Abril/2010

Um comentário:

Anônimo disse...

...e Diamantina caiu literalmente no conto do "padre" e nós agentes culturais, artistas e produtores caimos infelizmente numa indubitável propaganda pragmática irreversível....